domingo, 21 de dezembro de 2014

Governo estuda novo debate para a dívida tarifária

(in, http://www.publico.pt/economia/noticia/governo-estuda-novo-debate-para-a-divida-tarifaria-1680078)

Quem é responsável pela criação da dívida tarifária do sector eléctrico, um buraco que vai chegar ao recorde de cinco mil milhões de euros em 2015 e que terá de ser liquidado em apenas cinco anos pelos consumidores, como manda a troika? A resposta é menos imediata do que parece. O secretário de Estado da Energia, Artur Trindade, admite que o Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia está a preparar dados para levar o assunto ao Parlamento, para um dos próximos debates, por “ter interesse político para o Governo”, mas não tem uma solução fácil para este exercício que “é explicar os diferentes custos gerados em termos de compromisso político”, diz ao PÚBLICO.

A dívida era de 819,7 milhões de euros em 2007, atingiu em 2014 os 4,6 mil milhões e no ano que vem subirá para cinco mil milhões, já depois de amortizados 1120,4 milhões e pagos 213,2 milhões em juros, isto apesar do abrandamento do crescimento dos custos. O buraco é o resultado complexo de uma série de decisões políticas com decretos-lei, negociações, contratos e autorizações que começaram em 2004 e prolongaram-se sobretudo até 2009, cujos custos foram gradualmente adicionados pelos governos à factura mensal de luz sem terem a ver com o gasto efectivo de energia de cada consumidor.
Estes custos de ordem política são conhecidos como custos de interesse económico geral (CIEG) e passaram a crescer como dívida a partir do momento em que o Governo de Sócrates, através do seu ministro da Economia, decidiu que a respectiva factura passaria a ser paga em diferido, numa espécie de prestações com juros, de maneira a acomodar crescentes subsídios e rendas concedidos às empresas do sector eléctrico.
A rapidez com que dívida tarifária cresceu – em 2015, será cinco vezes maior do que oito anos antes, apesar do abrandamento esperado – suscitou uma discussão que se centrou especialmente em críticas às renováveis e às compensações pagas à EDP para as suas barragens, conhecidas por CMEC (Contratos de Manutenção do Equilíbrio Contratual). O que ainda não se discutiu foi a responsabilidade política e as lições a tirar pela criação deste buraco, mas promete vir a seguir.

Os tipos de custos que estão por detrás da dívida tarifária são onze – nos quais se incluem as rendas para as centrais térmicas e para as renováveis, passando pela convergência tarifária com as regiões autónomas – mas depois algumas delas desdobram-se em várias decisões e momentos. E essa é a primeira dificuldade para encontrar politicamente os responsáveis.
“O exercício tem muitas soluções de pressupostos”, adianta o secretário de Estado. Um dos exemplos que dá é o dos CMEC. “Qual é a data que conta? A data da aprovação da lei, em 2004 [pelo Governo de Santana Lopes] ou 2007, quando foram assinados os acordos de cessação antecipada de vários contratos e a prorrogação do domínio público hídrico das barragens da EDP?”, questiona. Outro exemplo é os CAE-Contratos de Aquisição de Energia, que garantem remunerações a várias centrais térmicas. “Foram assinados em 1998, mas o sobrecusto é de 2006”. Nas tarifas garantidas pagas aos promotores eólicos, a dúvida repete-se.
“Um momento é a legislação, outro é o licenciamento. Há parques que obtiveram licenciamento ao abrigo da legislação de 2001, mas entraram em exploração em 2010”, refere. “É um exercício de transparência, mas com riscos, e pode ser enganador”, num país de alternância de governos PSD e PS, afirma Artur Trindade, acrescentando que, “consoante as decisões, calha mais num lado ou no outro”.
À troika, que verifica semestralmente se o compromisso português de pagar toda a dívida tarifária até 2020 está a ser cumprido, este assunto não interessa. “Mas pode interessar ao debate político interno”, defende o secretário de Estado. “Explicaria quem foram os decisores políticos que originaram estas questões com as quais lidamos hoje”, considera.

A dívida tarifária provocou também uma gestão complexa dos próprios CIEG, cuja responsabilidade é do Governo. Em alguns casos, faltam critérios claros sobre o modo como devem ser diferidos anualmente até à sua liquidação, porque nem todos os CIEG pesam o mesmo, nem afectam de forma igual todos os consumidores: uns pesam mais sobre os domésticos, outros sobre a indústria. Por outro lado, a imposição da troika de que a dívida tem de acabar até 2020 complicou ainda mais a sua gestão.
“Se diferir mais [a dívida da] produção em regime especial renovável vou beneficiar os consumidores em baixa tensão normal [domésticos]; se for os da cogeração, o benefício vai para os níveis de tensão maior [empresas]”, explica Artur Trindade, que recusa a ideia de que o exercício dependa do bom-senso do governante que ocupe a pasta em cada momento. “Tenho de fazer uma gestão equilibrada dos impactos, que dê alguma estabilidade tarifária aos consumidores”.


sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

BOM ANO ... É COM UM BOM DESCONTO NA ELECTRICIDADE!

Falta pouco mais de uma semana para o final do mês de Dezembro ... que também a porta para o novo ano de 2015!

Já sabe, mas relembramos, que se na sua factura de electricidade a potência contratada é igual ou superior a 10,35 kVA então o final do ano é a data-limite para mudar, se ainda não mudou, do mercado regulado (i.e. EDP Serviço Universal)  para o mercado liberalizado (pode ir a www.erse.pt quem são os comercializadores com ofertas).

Já o dissemos e mantemos: para potências contratadas entre 3,45 kVA e 41,4 kVA aconselhamos vivamente a IBERDROLA!



Entre 3,45 kVA e 20,7 kVA, para residências particulares e pequenos negócios, a IBERDROLA está a oferecer um DESCONTO DE 10% sobre a energia activa, i.e. o que nas facturas da EDP Serviço Universal aparece como "consumos".



A IBERDROLA disponibiliza sómente tarifa simples. Mas se tiver "tarifa bi-horária" verifique se está a ter uma utilização correcta. Ou seja, se os consumos em "vazio" (nocturnos) são superiores aos consumos em "não vazio" (diurnos). Se não for assim, então não vale a pena ter "bi-horário", já que está ser penalizado pela tarifa de "não vazio" que é quase o dobro da de "vazio".

Entre 27,6 kVA e 41,4 kVA, só para clientes empresariais (empresas e empresários em nome individual devidamente comprovados), a contagem é "tri-horária" - Ponta, Cheias e Vazio - e a IBERDROLA oferece um DESCONTO DE 20% também sobre a energia activa.




Os descontos referidos permanecem constantes durante 12 meses e o pagamento das facturas mensais terá de ser efectuado por débito directo bancário.

Quais os documentos (i.e. fotocópias) para mudar para a IBERDROLA. Isto é, fotocópias que deverão acompanhar o contrato IBERDROLA:

a) Se for particular/residencial: factura recente do actual comercializador + cartão de cidadão ou BI/NIF de quem assina o contrato + NIB com identificação;
b) Se for empresário em nome individual: factura recente do actual comercializador + cartão de cidadão ou BI/NIF de quem assina o contrato + declaração de início de actividade + NIB com identificação;
c) Se for empresa: factura recente do actual comercializador + cartão de cidadão e/ou BI/NIF de quem assina o contrato + certidão permanente actualizada ou código de acesso + cartão de contribuinte da empresa + NIB da empresa com identificação.

O processo de mudança de comercializador não é pago, nem pode ser exigido qualquer pagamento. Não há mudança de contador, nem há quebra de fornecimento de energia eléctrica.

Se tiver alguma dúvida não hesite em questionar-nos:

  • Mail: jpmfreire@sapo.pt
  • Telemóvel: 916 701 965

Ou então vá ao portal da ERSE (Entidade Reguladora dos Serviços Enegéticos) em www.erse.pt.

Quando for abordado por alguém que diz representar determinado comercializador, para sua segurança, peça-lhe identificação comprovativa!

Bem agora ... pense, reflita ... mas não se atrase na decisão porque já não falta muito tempo para o final do ano!




segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Conta da luz aumenta 3,3% em 2015. É a maior subida desde 2012 (in, Diário de Notícias)

Aumento é para os 2,5 milhões de consumidores que ainda estão no mercado regulado, mas tem impacto no mercado livre porque os descontos dos operadores são sobre este valor.


A conta da luz vai mesmo subir 3,3% em janeiro de 2015, anunciou hoje a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE). A proposta apresentada há dois meses foi aceite pelo conselho tarifário o que significa que, a partir de janeiro, uma conta média mensal de 35,3 euros (já com IVA a 23%) ficará 1,14 euros mais cara.
Este aumento abrange cerca de 2,5 milhões de portugueses porque, do total de seis milhões de consumidores de eletricidade que existem em Portugal, são estes os que ainda estão no mercado regulado e a quem se aplica a tarifa que agora sobe.

in, http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=4297154&seccao=Dinheiro+Vivo#


sábado, 13 de dezembro de 2014

DESCONTOS NA ELECTRICIDADE? É TÃO IMPORTANTE APROVEITAR ... COMO ESTAR ATENTO!

Neste final do ano e no próximo (2015), sucedem-se anúncios de "DESCONTO" nas ofertas de fornecimento de electricidade.

É preciso POUPAR e, como tal, o DESCONTO é sempre benvindo!



Mas, é tão importante aproveitar o DESCONTO como estar atento a ver se o desconto publicitado incide sobre o que conta mais na nossa factura de electricidade.

Qualquer factura de electricidade, particularmente as que se referem ao mercado residencial e aos pequenos negócios, são constituídas por:

a) consumos
b) potência contratada
c) taxas
d) impostos



Pegue na sua factura e confira!

Se reparar, das parcelas referidas, aquela que é a "parte-de-leão", i.e. a maior percentagem do valor total da factura, são os consumos.

Reparará que o peso da potência contratada no valor total da sua factura, pode ser considerado marginal, sem grande significado.

Das parcelas que enumerámos, quais as que dependem do comercializador de electricidade e quais as que dependem do governo:

  • Consumos e potência contratada podem ser definidas total ou parcialmente por cada comercializador do mercado liberalizado de electricidade;
  • Taxas e impostos dependem do governo e das suas direcções gerais.
Os consumos e a potência contratada dependem de tarifas (preço de energia) definidas pela ERSE e sobre as quais cada comercializador publicita depois determinado desconto. 

No que se refere às tarifas que incidem sobre os consumos, há sempre uma parte que é fixada pela ERSE, as chamadas tarifas de acesso (definidas em Janeiro de cada ano) e outra parte que é da responsabilidade de cada comercializador. 



Ou seja, é preciso estar atento se o desconto que lhe apresentam:
  •  incide só sobre a potência contratada;
  •  incide só sobre as tarifas dos consumos;
  •  incide sobre potência contratada e sobre tarifas de consumos.
Por exemplo, um desconto de 40% só sobre a potência contratada é diferente e menos atractivo que um desconto de 10% ou 20% sobre as tarifas dos consumos.

Experimente fazer contas ou, se quiser, peça-nos que nós fazemos.

Na nossa opinião é tão importante aproveitar um desconto, como estar atento à qualidade e quantidade do desconto anunciado!


quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

FINAL DE 2014: MUDAR PARA O MERCADO LIBERALIZADO ...

Até 31 de Dezembro de 2014 quem tiver potências contratadas iguais ou superiores a 10,35 kVA e ainda estiver no mercado regulado (EDP Serviço Universal) tem de escolher um comercializador no mercado liberalizado.

É também uma forma de evitar o aumento de 3,8% já anunciado para Janeiro de 2015 e que apanhará quem ainda estiver na EDP Serviço Universal.

No mercado liberalizado o normal é vigorarem contratos de 12 meses, durante os quais, não ocorrerão aumentos no que depender de cada comercializador. Convém sempre lembrar que taxas, impostos e as tarifas de acesso não dependem de cada comercializador: As taxas e os impostos dependem das políticas governamentais e as tarifas de acesso dependem do regulador, a ERSE (Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos).



Para potências contratadas entre 3,45 kVA e 41,4 kVA - Baixa Tensão Normal - sugerimos a IBERDROLA no mercado liberalizados, com os seguintes descontos:


  • 3,45 kVA e 20,7 kVA: desconto de 10% durante 12 meses;
  • 27,6 kVA e 41,4 kVA: desconto de 20% durante 12 meses.
Estes descontos aplicam-se ao mercado residencial e ao mercado empresarial.

Através dos nossos contactos estamos ao dispor!

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Espanhóis vão poder pagar eletricidade ao minuto

O Governo espanhol prepara-se para revolucionar o modo de pagamento da eletricidade consumida já a partir de abril.

Está em preparação uma alteração radical no modo de pagamento da eletricidade consumida em Espanha.
A partir de abril, os consumidores que disponham de contadores inteligentes, vão poder pagar a eletricidade que estão a consumir por um valor indexado ao que é praticado no mercado grossista, e que pode variar a cada minuto. Um método completamente diferente do que está em vigor em que as atualizações de preços são trimestrais.

Por exemplo na última madrugada, em Espanha, devido à abundância de vento, durante várias horas o preço foi de zero euros por quilowatt. No futuro regime, para quem estiver munido de um contador inteligente, que mede o consumo ao minuto, seria examente de zero o custo pago naquela parte do dia, devido ao excesso de energia injetada na rede.
Alguns analistas citados pela imprensa espanhola, garantem que, na fatura anual, o ganho pode rondar os 3%.
Uma fonte portuguesa ligada à gestão dos sistemas elétricos, questionada pelo Expresso sobre se isso também será possível em Portugal, garante que, atualmente, "qualquer operador já o pode fazer. Se não o faz é porque não quer". Ou seja, tecnicamente Portugal também já está habilitado a enveredar pelo exemplo espanhol.

(notícia Expresso, 10.01.2014)

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

ELECTRICIDADE e GÁS: AINDA NÃO MUDOU ?


Já reparou que a electricidade aumentou quase 3% em Janeiro?



Sabia que, se ainda é cliente da EDP Serviço Universal, pode ter aumentos a cada 3 meses?

Sabia que o gás aumentou mais de 7% ao longo de 2013?



Sabia que se pode proteger contra estes aumentos?

CONTACTE-NOS! CONSULTE-NOS!

É fácil ... 

telemóvel 916 701 965 ou por mail jpmfreire@sapo.pt

Sugerimos que nos envie por mail uma factura de electricidade e/ou de gás e responderemos em 24 horas!




sábado, 1 de fevereiro de 2014

Novas regras europeias para pagamentos electrónicos entram hoje em vigor

A legislação que implementa transformações na forma como os pagamentos electrónicos são processados na Europa entram hoje em vigor, apesar de a Comissão Europeia ter alargado recentemente o prazo para a sua implementação total por mais seis meses.

A SEPA (Single Euro Payments Area, na sigla em inglês) visa facilitar as transacções em euros dentro do espaço europeu, criando um mercado doméstico único ao nível dos pagamentos, face à actual situação de fragmentação nos vários mercados nacionais.



As novas regras abrangem todos os utilizadores, sejam particulares, empresas, associações e autarquias, com as operações bancárias comuns, como as transferências, os débitos directos, os pagamentos de salários, de quotas, as cobranças por débito directo em conta, entre outras, terão de passar a ser feitas de acordo com os requisitos e procedimentos estabelecidos pela União Europeia.
Deste modo, e em virtude do prazo adicional de seis meses que foi concedido pelas autoridades europeias de forma a possibilitar que tudo esteja a postos para o processamento das operações dentro dos modelos de pagamento SEPA, a partir de 1 de Agosto, o Banco de Portugal vai descontinuar os actuais sistemas das transferências electrónicas interbancários e dos débitos directos nacionais.

Assim, a partir dessa data, apenas será possível utilizar os modelos de pagamento SEPA para a realização dessas operações de pagamento.

"As instituições e utilizadores que não tenham procedido à migração para estes novos mecanismos deixam de poder realizar essas operações", alertou recentemente em comunicado a Associação Portuguesa de Bancos (APB).
Segundo Hugo Oliveira, responsável pelas vendas do segmento de médias empresas da Sage, uma das empresas europeias de desenvolvimento de 'software' de pagamentos electrónicos SEPA, este sistema "significa mais rapidez, logo, mais negócio e mais lucro" para as empresas, explicando que "os benefícios não são iguais para todas as empresas, pois depende se se tratam de empresas que apenas operam no mercado local ou em mercados estrangeiros, bem como se têm um negócio com cobrança por débitos directos ou não".
Na prática, são as empresas com operações internacionais na área do euro as principais beneficiadas com a SEPA, já que verão os seus custos com pagamentos electrónicos significativamente reduzidos, além da simplificação dos processos.
Já as empresas que concentram a sua actividade exclusivamente nos seus mercados nacionais não terão, num primeiro momento, grande percepção das vantagens da SEPA, ainda que o director da Sage Portugal saliente que esta pode ser uma oportunidade para apostarem nos seus próprios processos de internacionalização.



Este responsável, fez, a pedido da Lusa, uma lista das principais novidades:
-> Estandardização dos processos que ficam optimizados
-> Maior informação transmitida entre os vários intervenientes
-> Facilidade de centralização de tesourarias (fábricas de pagamento)
-> Redução de custos com as operações de pagamentos (pagamentos ao estrangeiro com o mesmo custo dos pagamentos locais)
-> Acesso a mercados novos no espaço SEPA
-> Globalização dos bancos locais
-> Menor complexidade nos pagamentos
-> Maior transparência nos processos de pagamentos
-> Melhor gestão nos processos de gestão de fluxos financeiros das empresas
-> Melhoria da gestão de tesouraria e liquidez
-> Redução do número de bancos com que uma empresa trabalha
-> Redução drástica dos prazos de pagamento
Lusa/SOL
(in, http://sol.sapo.pt/inicio/Tecnologia/Interior.aspx?content_id=98228)

sábado, 25 de janeiro de 2014

Goldenergy. Empresa revelação do gás vai entrar no mercado eléctrico

"Num ano, a Goldenergy conquistou 30% do mercado liberalizado de gás natural e vai lançar uma oferta de electricidade".

A notícia está hoje no jornal "i" e revela também, segundo declarações do presidente da Goldenergy, Nuno Afonso Moreira, que a Goldenergy, uma vez no mercado electrico, se pretende posicionar, tal como no gás, como uma das melhores ofertas.

"A empresa está em condições de avançar na primeira metade do ano.", segundo a notícia do "i".



A Goldenenergy "reclama uma carteira de mais de 200 mil clientes no gás, onde quer continuar a crescer, e a liderança do mercado em Setúbal e o segundo lugar no Porto. Segundo os dados da ERSE, em Novembro a Goldenergy estava quase a apanhar a Galp em número de clientes no mercado liberalizado. No segmento das empresas a quota está nos 15%. O grupo terá fechado o ano de 2013 com um volume de negócios de 80 milhões de euros, valor que espera aumentar para 120 milhões de euros este ano. Emprega 120 colaboradores."

A notícia completa do "i" pode lê-la aqui.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Certificado energético obrigatório nos anúncios de venda ou arrendamento (informação DECO)

Desde 1 de dezembro, quem publicitar a venda ou o arrendamento de uma casa sem certificado de eficiência energética está sujeito a uma multa entre 250 e 3740 mil euros (2500 a 45 mil euros, nos imóveis de empresas).

A venda ou o arrendamento de uma casa já implicava a existência de um certificado energético, desde que foi criado em 2010. Agora, é obrigatório tê-lo no momento do anúncio. Com esta medida, a ADENE (Agência para a Energia) pretende alargar a avaliação do estado energético dos edifícios no País, seguindo a transposição das diretivas comunitárias relativas à poupança energética.
A nova lei é mais simples, ao resultar da fusão de 3 diplomas: o SCE (Sistema de Certificação Energética), o REH (Regulamento de Desempenho Energético dos Edifícios de Habitação) e o RECS (Regulamento de Desempenho Energético dos Edifícios de Comércio e Serviços). Mantém, no entanto, as linhas gerais. A fiscalização do SCE passa a ser assegurada pela Direção-Geral de Energia e Geologia. A ADENE, anterior entidade fiscalizadora, fica inteiramente responsável pelas questões operacionais do SCE.

O diploma introduz novas fórmulas de cálculo da eficiência energética, mas deixa de fora questões relevantes como a dispensa das habitações em cumprirem requisitos de qualidade do ar interior, a isenção técnica do perito e o procedimento em caso de erros na certificação. Saiba o que pode esperar.

Certificado energético em 8 questões

O certificado energético é obrigatório em edifícios novos e usados a partir do momento em que são colocados no mercado para venda ou aluguer, diretamente pelos proprietários ou pelos mediadores imobiliários. O documento tem de ser apresentado aquando a celebração do contrato de compra/venda, locação financeira ou arrendamento, atestando a informação divulgada de início sobre a classe energética a que o imóvel pertence.
O que é o certificado? 
É um documento que avalia a eficácia energética de um imóvel numa escala de A+ (muito eficiente) a G (pouco eficiente), emitido por técnicos autorizados pela ADENE. Contém informação sobre as características de consumo energético relativas a climatização e águas quentes sanitárias. Indica medidas de melhoria para reduzir o consumo, como a instalação de vidros duplos ou o reforço do isolamento, entre outras. O documento é válido por 10 anos.

O que determina a classe energética? 
A localização do imóvel, o ano de construção, se se trata de um prédio ou de uma moradia, o piso e a área. A constituição das suas envolventes (paredes, coberturas, pavimentos e envidraçados). Finalmente, os equipamentos associados à climatização (ventilação, aquecimento e arrefecimento) e à produção de águas quentes sanitárias.
Como pedir? Pesquise por peritos qualificados da sua área de residência emwww.adene.pt. Avance com o pedido de certificação quando reunir a documentação necessária. Após o levantamento efetuado na visita ao imóvel, o perito faz os cálculos que vai introduzir no Sistema Nacional de Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior nos Edifícios. Peça para consultar uma versão prévia antes da emissão do certificado.
Quanto custa? As taxas de registo e emissão do certificado para uma habitação variam entre € 35 (T0 e T1) a € 65 (T6 ou superior), mais IVA. No caso de edifícios de comércio e serviços, oscilam entre € 150 (área útil até 250 m2) a € 950 (superior a 5000 m2), mais IVA. A este valor acresce o preço do serviço cobrado pelo perito, que não está tabelado. Convém comparar honorários. Podem variar significativamente consoante o técnico, o tipo de imóvel e a localização.
Pode ficar isento das taxas caso o edifício já apresente um certificado energético e as medidas indicadas no mesmo tenham sido implementadas. Para tal, deve reunir três condições: o certificado original ter menos de 10 anos (prazo de validade), as medidas conduzirem à melhoria da classe energética e após a sua implementação o edifício obter, no mínimo, B-.
Quanto tempo demora? 
Dado que os peritos têm autonomia para tratar de todo o processo, pode demorar 2 a 3 dias. Apenas não controlam o pagamento das taxas, que deve ser feito à ADENE.

Que documentos são necessários? 
Cópias da planta do imóvel, caderneta predial urbana (imprima a partir do Portal das Finanças), certidão de registo na conservatória e ficha técnica da habitação (ou outros documentos com especificações técnicas dos materiais utilizados).
Os edifícios podem chumbar? 
Apenas os edifícios construídos após 2006 com classificação inferior a B-. Neste caso, as medidas de melhoria devem ser implementadas e, posteriormente, pedir-se novo certificado. Terá de pagar novas taxas, exceto se for abrangido pelas condições que permitem a isenção (ver Quanto custa?).
Qual o valor das multas? Os particulares em incumprimento sujeitam-se a uma multa de 250 a 3740 euros. Já as empresas poderão pagar entre 2500 e 45 mil euros.
(in, DECO, 24/01/2014)

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Factura da energia vai continuar a aumentar para os europeus

(notícia Renascença, 23/01/2014)

Bruxelas fez estimativa até 2020. A agravar os preços está a subida de impostos, taxas e custos da rede.

O preço dos combustíveis fósseis vai continuar a subir e a aumentar os custos energéticos nos próximos anos, prevê a Comissão Europeia, num documento onde avança várias medidas para travar esta tendência.


Bruxelas quer uma maior aposta nas renováveis e diversificar as fontes de petróleo. Defende ainda que os consumidores devem ter mais informação sobre os consumos para controlarem as contas.

Apesar do consumo de electricidade ter estabilizado ou mesmo descido, o preço está a aumentar, para famílias e empresas, uma tendência que deverá manter-se, pelo menos, até 2020. A agravar os preços está a subida de impostos e taxas, assim como dos custos da rede.
Bruxelas quer que os Estados-membros revejam as políticas energéticas, de modo a minimizarem as consequências negativas nos preços. Pede ainda mais eficiência na gestão da rede e na distribuição.

Por outro lado, a Comissão admite que a subida dos preços está a atingir sobretudo as famílias mais carenciadas, mas defende que o apoio estatal deve ser dado através de apoios sociais e não pela redução das tarifas, como é feito em Portugal.
Com a liberalização do mercado os consumidores já podem baixar a factura ao escolherem o preço mais baixo, mas é preciso ir mais longe: aumentar o investimento e a competitividade no sector de forma a reduzir ainda mais os preços.
Bruxelas quer que os consumidores tenham mais controlo sobre as contas da energia. Para isso, promete avançar até ao Verão com uma comunicação, destinada ao mercado, para que as tecnologias de medição inteligente cheguem a mais casas.

Para reduzir a dependência petrolífera, a Comissão quer falar a uma só voz, diversificar as fontes, promover a eficiência energética e aumentar a produção com base nas fontes renováveis.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Economizadores de energia: prometem muito, mas são inúteis (infornação da DECO)

Energy Saver Pro, Mister Plugins e Intelligent Power Saver: o nosso teste revela que, além de não pouparem, consomem energia e são perigosos, ao contrário do que anunciam. Já denunciámos este caso de publicidade enganosa.

Alertámos a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica para as falhas de segurança elétrica – há o risco de descarga de 200 volts. Exigimos a retirada destes produtos do mercado. Como a embalagem nem indica o fabricante, informámos quem comercializa o equipamento dos resultados. Também denunciámos este caso flagrante de publicidade enganosa à Direção-Geral do Consumidor.
Anunciados sobretudo em sites como otimizadores energéticos, estes aparelhos garantem poupar 30 a 75% de eletricidade. Identificam-se como “equipamento economizador de energia” e alegam proteger os eletrodomésticos das flutuações de corrente. Muito similares, estes dispositivos custam entre 8 e quase 74 euros.

Ineficazes a poupar e a estabilizar a corrente
Nos testes em laboratório, reproduzimos situações de utilização numa residência para analisar o desempenho real do equipamento. Medimos o consumo de um aspirador e de um micro-ondas, com e sem o recurso aos “economizadores”. No final, verificámos que a energia consumida é idêntica ou superior com a “ajuda” do aparelho. Ou seja, vai pagar o mesmo na fatura da eletricidade.
Também testámos a eficácia do equipamento a estabilizar a corrente e a armazenar energia, simulando flutuações de tensão na rede elétrica. Perante um pico de tensão, o aparelho deve armazenar essa energia e fornecê-la aos eletrodomésticos na sequência de uma queda de tensão. Mas esta compensação não ocorre. Como o aparelho está ligado a um circuito de tomadas, no caso de uma queda de tensão, a energia armazenada no aparelho teria de suportar essa queda para todos os equipamentos ligados, o que não acontece. A compensação real é mais uma promessa falhada.
Depois de desmontar os vários dispositivos, não vislumbrámos nenhuma tecnologia revolucionária: são compostos por um condensador e um circuito elétrico básico. Uma caixa de plástico que apenas serve para desperdiçar o seu dinheiro. Se quer cortar na fatura, siga as nossas dicas e descubra a tarifa mais vantajosa no nosso simulador.

Prepare-se para descargas de 100 a 200 voltsNestes equipamentos, descobrimos falhas graves de segurança elétrica. Todos são compostos por condensadores, e estes possuem uma carga que resulta da energia que acumulam (carga parasita). Segundo as normas de segurança elétrica, a carga nos terminais de um aparelho não pode exceder os 34 volts após 1 segundo.
No laboratório, desligámos o aparelho, esperámos 1 segundo e recebemos uma surpresa chocante: medimos 200 volts nos terminais do Mister Plugins e 100 volts nos terminais do Energy Saver Pro e no controlador monofásico (Intelligent power saver). Se tocar nos terminais, pode ser vítima de uma descarga elétrica considerável.
(in, http://www.deco.proteste.pt/casa/eletricidade-gas/noticia/economizadores-de-energia-prometem-muito-mas-sao-inuteis)

EDP GANHA CONCURSO QUE JUNTOU 19 MUNICIPIOS DO DOURO (in, Público)


GALP E TAGUSGÁS FALHARAM DEVERES DE INFORMAÇÃO À ERSE (in, Público)

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quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

GÁS: GALP perdeu metade dos clientes no espaço de um ano

A Galp, principal fornecedora nacional de gás natural, viu a quota de clientes, no mercado liberalizado, reduzida em quase metade.
De acordo com o primeiro relatório divulgado pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) a este segmento de negócio, o grupo presidido por Ferreira de Oliveira detinha, em Novembro de 2012, 51,8% do total dos clientes. Um número que caiu para 28,8%, em Novembro de 2013. Embora a Galp continue a liderar o consumo com 69,7%. 

Já a EDP assume o controlo em termos de quota de clientes, com 43,9%, enquanto a Goldenergy foi a empresa que apresentou uma evolução mais significativa do número de clientes, passando de 6,3% em Novembro de 2012 para 27,3% em Novembro de 2013.

A ERSE refere ainda que o mercado liberalizado do gás natural quadruplicou, durante este horizonte temporal. Uma evolução que se traduz num crescimento de 118 mil clientes em Novembro de 2012 para cerca de 502 mil clientes, um ano depois.
Por seu turno, o consumo em mercado liberalizado - 3 530 GWh - representa 94% do consumo total em Portugal.
A totalidade do consumo dos grandes clientes e cerca de 90% do consumo dos clientes industriais é já abastecido em regime livre, permanecendo no mercado regulado, onde as tarifas são fixadas pela ERSE, 847 759 clientes, a maioria dos quais clientes domésticos, que têm um período transitório até ao final de 2015 para mudarem para o mercado liberalizado.

(in, http://economico.sapo.pt/noticias/galp-perdeu-metade-dos-clientes-no-espaco-de-um-ano_185209.html)

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

ERSE - Simulação Preços Energia Elétrica

Enat e Audax chegam ao mercado livre de eletricidade

O mercado livre de eletricidade ganhou cerca de 82 mil clientes em novembro, totalizando 2,14 milhões e representando 71,5% do consumo global em Portugal continental, e passou a contar com dois novos comercializadores, a Enat e a Audax.

Segundo dados divulgados pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), o número de clientes no mercado livre cresceu 4% em novembro, cerca de 0,2 pontos percentuais acima da subida verificada em outubro.



Foram também registadas 8.498 mudanças de carteira entre comercializadores. Os três principais operadores de mercado - EDP, Endesa e Iberdrola - representaram, em conjunto, cerca de 86% dos fornecimentos de energia no mercado livre e detinham aproximadamente 94% dos clientes. 

A EDP Comercial manteve-se, em novembro, como o principal operador no mercado livre, quer em número de clientes (com cerca de 84% do total), quer em consumos (com cerca de 44% dos fornecimentos). Face a outubro, a empresa do grupo EDP aumentou em 0,1 pontos percentuais a quota em número de clientes e reduziu em cerca de 1,4 pontos percentuais a quota em consumo. 

No que respeita ao número de clientes, a Iberdrola aumentou em 0,1 pontos percentuais sua quota relativamente a outubro, enquanto a da Endesa baixou 0,2 pontos percentuais. 



Relativamente a consumos abastecidos, a Iberdrola (21%) e a Galp (5,9%) registaram aumentos de quota de 1,5 pontos percentuais e 0,1 pontos percentuais, respetivamente. Já a Endesa (21,3%) registou uma redução da sua quota de mercado de 0,2 pontos percentuais e os restantes comercializadores mantiveram as suas quotas. 

O processo de liberalização do mercado retalhista de energia elétrica está em período de transição, com a liberalização plena a ocorrer no final de 2015.    

(in, http://www.oje.pt/noticia.aspx?channelid=C32FD067-0BC2-4366-9A04-208E8B2DB854&contentid=C40E1A06-4195-4E1E-BEA7-18C0072E761E)

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

APESF pede revisão das tarifas

As novas tarifas remuneratórias estipuladas para 2014 colocam em causa as empresas do sector fotovoltaico, alerta a Associação Portuguesa das Empresas do Sector Fotovoltaico (APESF), apelando à revisão urgente dos diplomas para a mini e microprodução publicados em Dezembro.




Numa carta aberta dirigida aos responsáveis políticos - secretário de Estado da Energia (SEE), director-geral de Energia e Geologia (DGEG) e ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia -, emitida na última sexta-feira, a associação afirma que a “falta de coerência e de informação está a pôr em causa as empresas que actuam no sector, dado não existirem condições de operar de uma forma séria, e simultaneamente está a abrir brechas para que empresas com menos escrúpulos actuem no mercado, aproveitando-se de todas as assimetrias existentes”. Neste cenário, a APESF está convicta de que, “se nada for feito a muito curto prazo, todo o sector/política energética poderá sofrer danos irreparáveis”.

Para 2014, as tarifas em vigor sofreram uma redução significativa, tanto para a microprodução como para a minigeração a partir de tecnologia solar fotovoltaica. Segundo despacho publicado em finais de Dezembro, para a microprodução, a potência alocada para 2014 é de 11,45 MW e as tarifas a aplicar serão de 66 Euros/MWh para o primeiro período de oito anos e de 145 Euros/MWh para o segundo período de sete anos. As tecnologias não fotovoltaicas recebem 218 Euros/MWh (oito anos) e 115 Euros/MWh (sete anos seguintes). No caso da miniprodução, com 30,35 MW a atribuir, o valor da remuneração aos produtores fotovoltaicos será de 106 Euros/MWh e de 159 Euros/MWh para as restantes tecnologias.

Os valores actuais “discriminam” o sector, diz a APESF, e não reflectem “qualquer tipo de concertação com a política energética nacional, nomeadamente o Plano Nacional de Acção para as Energia Renováveis (PNAER)”.



Na carta, a APESF aponta outras “incongruências” que estes novos diplomas incluem, considera, nomeadamente o facto de, com uma remuneração de 66 Euros/MWh para a microprodução, só o payback da taxa de registo de microprodutor ser superior a um ano. A associação questiona ainda o porquê da remuneração no Regime Geral ser aparentemente mais benéfica do que a do Regime Bonificado, “sendo possível instalar mais potência e não sendo obrigatória a instalação do sistema solar térmico ou caldeira a biomassa”.

Em 2013, as tarifas para o fotovoltaico tinham já sofrido uma redução acentuada, que se justificou, entre outras razões, com a diminuição dos preços da tecnologia. Actualmente, as empresas do sector sublinham que a realidade é diferente, com os preços dos equipamentos a aumentarem (devido à divergência antidumping entre a China e a Europa), situação que não a associação acusa não ter sido objecto de “reflexão cuidada” por parte dos responsáveis.

(in, http://www.energiasrenovaveis.com/DetalheNoticias.asp?ID_conteudo=935&ID_area=8)