quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Factura da energia vai continuar a aumentar para os europeus

(notícia Renascença, 23/01/2014)

Bruxelas fez estimativa até 2020. A agravar os preços está a subida de impostos, taxas e custos da rede.

O preço dos combustíveis fósseis vai continuar a subir e a aumentar os custos energéticos nos próximos anos, prevê a Comissão Europeia, num documento onde avança várias medidas para travar esta tendência.


Bruxelas quer uma maior aposta nas renováveis e diversificar as fontes de petróleo. Defende ainda que os consumidores devem ter mais informação sobre os consumos para controlarem as contas.

Apesar do consumo de electricidade ter estabilizado ou mesmo descido, o preço está a aumentar, para famílias e empresas, uma tendência que deverá manter-se, pelo menos, até 2020. A agravar os preços está a subida de impostos e taxas, assim como dos custos da rede.
Bruxelas quer que os Estados-membros revejam as políticas energéticas, de modo a minimizarem as consequências negativas nos preços. Pede ainda mais eficiência na gestão da rede e na distribuição.

Por outro lado, a Comissão admite que a subida dos preços está a atingir sobretudo as famílias mais carenciadas, mas defende que o apoio estatal deve ser dado através de apoios sociais e não pela redução das tarifas, como é feito em Portugal.
Com a liberalização do mercado os consumidores já podem baixar a factura ao escolherem o preço mais baixo, mas é preciso ir mais longe: aumentar o investimento e a competitividade no sector de forma a reduzir ainda mais os preços.
Bruxelas quer que os consumidores tenham mais controlo sobre as contas da energia. Para isso, promete avançar até ao Verão com uma comunicação, destinada ao mercado, para que as tecnologias de medição inteligente cheguem a mais casas.

Para reduzir a dependência petrolífera, a Comissão quer falar a uma só voz, diversificar as fontes, promover a eficiência energética e aumentar a produção com base nas fontes renováveis.

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