terça-feira, 26 de abril de 2016

ENERGIA SIMPLES: vencedora do leilão da DECO










"(...) Os consumidores dos distritos de Aveiro, Braga, Bragança, Coimbra, Porto, Viana do Castelo e Vila Real poderão optar pela Energia Simples. Nestas áreas geográficas, este operador oferece uma poupança que pode chegar aos € 167 anuais. Contudo, é nas potências contratadas superiores a 3,45kVA que a poupança é maior: em média, cerca de € 42, na tarifa simples, e € 39, na bi-horária.

Para os condomínios, uma das novidades deste leilão, repetem-se os vencedores: Goldenergy, no Continente, e Energia Simples, nas regiões do Norte e Centro acima referidas. As poupanças médias anuais, para quem está no mercado regulado, oscilam entre € 64 e € 82, na tarifa simples, e entre € 13 e € 81, na bi-horária.(...)"

(in, http://www.deco.proteste.pt/casa/eletricidade-gas/noticia-flash/leilao-de-energia-conheca-as-propostas-vencedoras)

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Painéis solares fotovoltaicos que geram energia com a chuva (in, http://www.portal-energia.com/paineis-solares-fotovoltaicos-geram-energia-chuva/)

paineis-solares-fotovoltaicos-chuva
Um novo tipo de células solares fotovotaicas desenvolvidas por uma equipa de cientistas em Qingdao na China pode ter mudado o modo como usamos os painéis solares, e isso pode acontecer num futuro bem mais próximo do que o que se pensa.
Os painéis solares fotovoltaicos permitem a produção de energia elétrica através da energia solar e desta forma pode-se tornar por exemplo uma habitação autónoma e isolada da rede elétrica tradicional. Mas esta tecnologia sempre teve a grande desvantagem de os painéis solares apenas produzirem energia quando existem boas condições climatéricas.
Num dia chuvoso e ventoso não era até hoje possível obter um bom rendimento do painel fotovoltaico, sendo que nestas alturas era necessário recorrer a sistemas de armazenamento de energia.
Enquanto ao longo destes últimos anos as empresas e engenheiros andaram a melhorar a eficiência dos painéis solares e as capacidades de armazenamento nunca pensaram em como produzir energia com estes painéis em situações climatéricas adversas.
Os cientistas chineses conseguiram dar a volta a essa situação, produzir energia a partir das gotas da chuva.
Pode parecer um contra senso, porque chuva faz lembrar nuvens que tapam o sol, e sem sol as foto células, supostamente, não produzem energia. Mas esta nova tecnologia vem revolucionar o mercado de painéis solares e fazer com que a chuva que cai nas placas possa gerar energia elétrica.
Estes novos painéis irão produzir energia quer com os raios solares, quer com a chuva em pleno inverno.
Estes painéis solares estão a ser desenvolvidos em Qingdao na China. Ao contrário da maioria das células solares já existentes no mercado, estas têm uma particularidade: são fabricadas apenas com uma única folha de grafeno. A parte inteligente é que a água da chuva não é pura, pois contém outros compostos como o amónio, cálcio e sódio, que se tornam em iões quando estão numa solução.
Quando esta água se deposita na camada de grafeno, cria aquilo a que é chamado de “pseudocondensador” (pontos de carga em desequilíbrio em que os eletrões são enviados de um lado para o outro). A carga em desequilíbrio é basicamente apenas uma diferença de potencial, o que significa que os investigadores podem utilizar o processo para capturar energia.
Membrana da folha de grafeno
Membrana da folha de grafeno
No entanto nem tudo está bem ainda…
Este painel solar possui apenas uma eficiência de 6,5% em boas condições solares, valor muito reduzido quando comparado a outras tecnologias de painéis solares que rondam os 20% de eficiência.
Temos por exemplo o fabricante Panasonic que afirma que desenvolveu o painel solar fotovoltaico mais eficiente de sempre com uma conversão total de 22.5% da luz solar.
Quando a energia elétrica é produzida pelas gotas de chuva, o sistema apenas consegue gerar tensão elétrica que ronda valores de microvolts.
Contudo não se deve menosprezar esta ótima ideia, esperemos é que seja aperfeiçoada de modo a ser mais promissora num futuro próximo.

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Eletricidade: Consumidores em mercado são já 4,42 milhões com mudanças dentro do mercado a intensificarem-se

in,http://www.erse.pt/pt/imprensa/noticias/2016/Paginas/eletricidademl042016.aspx

06 Abril 2016

O mercado livre de eletricidade alcançou um número acumulado de cerca de 4,42 milhões clientes em janeiro, com um crescimento líquido de mais de 41 mil clientes face a dezembro de 2015, o que representa um crescimento 18% face ao mês homólogo.
Há, no entanto, a destacar que número de clientes que deixa a carteira do comercializador de último recurso para integrar uma carteira de comercializador em mercado é já inferior ao número de consumidores que troca de comercializador já em regime de mercado, que foi em janeiro superior a 43 mil, consolidando-se assim a tendência crescente de mudanças de comercializador no quadro do mercado livre.
Em termos de consumo, registou-se um decréscimo de 48 GW face a dezembro para 39 687 GW, o que representa uma redução de 0,1% face ao mês anterior, mas um crescimento de cerca de 5% face ao homólogo.
O consumo no mercado livre representa perto de 90% do consumo total registado em Portugal continental.
Também em termos de consumo, deve destacar-se o facto da intensidade de mudança dentro do mercado livre ser cerca de 11 vezes superior ao consumo que transita entre o comercializador de último recurso e o mercado.

A quase totalidade dos grandes consumidores está já no mercado livre, enquanto a percentagem de domésticos continua a aumentar, representando em janeiro 76% do consumo total do segmento, face aos 67% registados no mês homólogo de 2015.
No global, a carteira de clientes ainda fornecidos no mercado regulado ascendia em janeiro a  1,687 mil clientes face aos mais de 6 milhões de clientes existentes no país.

Em termos de quotas de mercado, a EDP Comercial manteve a sua posição como principal operador no mercado livre, tendo ganho 1,4 pontos percentuais em termos de quota de consumo para os 44,3% e 0,1 pontos percentuais na quota de clientes para 85,0%
Contudo, nos dois segmentos de maiores consumos unitários por cliente, a Endesa continua a liderar o segmento de clientes industriais, com uma quota de 28%, e a Iberdrola a liderar o segmento dos grandes consumidores, com uma quota de 27%.
Para saber mais consulte Mercado Liberalizado – Situação a janeiro de 2016