sexta-feira, 13 de maio de 2016

RENOVÁVEIS BATEM RECORDES. NA ALEMANHA, ATÉ LEVOU A PREÇOS NEGATIVOS.

(in, http://www.dn.pt/dinheiro/interior/renovaveis-batem-recordes-na-alemanha-ate-levou-a-precos-negativos-5170077.html)

No domingo 8 de maio, a produção de energia renovável na Alemanha atingiu um pico tão elevado que fez os preços no mercado de compra e venda de energia baixar para valores negativos, mais precisamente para menos 24 euros por cada megawatt/hora consumido. 

“É claramente uma exceção. Isto quase nunca acontece. É como se fossem saldos para despachar stock”, comentou o presidente da Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN), António Sá da Costa. 



De facto, foi isso que aconteceu. A eletricidade que é produzida nas várias centrais elétricas de um país, seja na Alemanha, em Portugal ou na Espanha, é negociada num mercado cujas produtoras fazem ofertas de energia e as que saem primeiro para serem consumidas são as mais baratas, ou seja, as renováveis. Só depois é que a energia que está a ser produzida nas centrais a gás, a carvão ou nucleares é colocada no mercado para vender aos comercializadores que depois vendem aos consumidores finais. 

Ora, no passado domingo, na Alemanha, segundo o jornal online Quartz, as renováveis produziram 87% do consumo e, portanto, as outras centrais não era necessárias. As de gás encerraram, mas as de carvão e as nucleares não o podem fazer de forma tão simples e continuaram a produzir. Resultado: começaram a vender ao desbarato para escoar a produção. “Mas só o fizeram porque sabiam que era durante um período limitado. Depois os preços sobem”, repara Sá da Costa. Diz o Quartz, que cita a consultora alemã Agora Energiewende, nesse domingo o preço voltou a subir até aos 24 euros por MWh consumido. 

Em Portugal, os preços nunca estiveram negativos, porque não há centrais nucleares e a central a carvão não tem necessidade de descer tanto os preços. Mas é cada vez mais normal haver horas em que os preços estão a zero e que os produtores estão a ganhar menos. Por exemplo, segundo Sá da Costa, em 2014 – que foi um ano recorde para as renováveis – registaram-se 200 horas com os preços a zero. Mas nos primeiros quarto meses deste ano – em que as renováveis voltaram a bater recordes, representando em média 90% do consumo – só se registaram duas horas a zero. Mas isto porque os preços do gás e do carvão estão muito baixos e levaram a que a média no mercado descesse de uns 45 para 29 euros por MWh . Consumidor não sente impacto. 



O facto de os preços serem zero ou negativos tem um impacto quase nulo para os consumidores, diz Sá da Costa. É que o consumidor não compra ao produtor, mas sim ao comercializador que cobra um valor fixo e assume o risco do preço estar mais alto ou mais baixo. Se a eletricidade fosse comprada ao produtor havia alturas em que seria grátis ou mais barata e outras em que era tão cara que a fatura mensal disparava para valores mais altos do que os do contrato com preço fixo para a energia. 

Por exemplo, em 2014, houve dias em que a energia esteve a sete euros mas depois disparou para 75 euros. Pelas contas do DN/Dinheiro Vivo, isto significaria que uma família com um consumo médio mensal de 196 KWh (dados do regulador) estaria a pagar 48 cêntimos o KWh. Com um contrato paga entre 15 e 16 cêntimos. Além disso, diz Sá da Costa, a energia é só uma parte da conta da luz. É preciso pagar o custo das redes, o transporte e os impostos. E isso é válido tanto em Portugal como na Alemanha. O facto de os preços atingirem valores tão baixos é positivo porque mostra como seria se toda a produção fosse renovável, mas agora ainda não é assim. Aliás, há agentes do mercado que acreditam que nunca será porque as barragens, as eólicas e o solar não estão sempre a funcionar e será sempre preciso haver centrais de reserva. 



domingo, 8 de maio de 2016

Incentivar energia solar geraria 4 milhões de empregos até 2030, diz estudo (http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2016/05/06/incentivar-energia-solar-geraria-4-milhoes-de-empregos-ate-2030-diz-estudo.htm)

Do UOL, em São Paulo, 06/05/2016
Se os governos municipais, estaduais e federal adotassem medidas para incentivar o uso de energia solar, isso poderia criar quase 4 milhões de empregos, gerar R$ 11,3 bilhões em impostos e adicionar R$ 561,5 bilhões à economia brasileira até 2030.
A estimativa é do estudo "Alvorada – Como o incentivo à energia solar fotovoltaica pode transformar o Brasil", divulgado nesta semana pela ONG Greenpeace.
Os números acima, de acordo com o estudo, aconteceriam no melhor dos cenários: se os governos reduzissem os impostos sobre os materiais para a geração de energia solar e também se fosse liberado o uso do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para trabalhadores comprarem esses equipamentos.
Nesse cenário ideal, o levantamento estima que cerca de 8,8 milhões de casas ou comércios chegariam a 2030 tendo suas próprias placas para geração de energia solar nos telhados. A energia gerada (41,4 mil MWp) seria o equivalente ao dobro do que se espera da hidrelétrica de Belo Monte, afirma o Greenpeace.

'Medidas factíveis'

"Todas as medidas levantadas no estudo são factíveis e de responsabilidade dos governos municipais, estaduais e federal. Está nas mãos do poder público permitir que os sistemas de energia fotovoltaica se tornem mais atrativos para a população e esse estudo mostra quais as melhores saídas para isso", diz Bárbara Rubim, responsável pela Campanha de Clima e Energia do Greenpeace Brasil.
Se reduzissem os impostos sobre o setor, segundo o levantamento, os governos perderiam recursos com arrecadação inicialmente. Porém, afirma, isso seria compensado depois, com a criação de empregos, a aceleração econômica e o consequente aumento na arrecadação de impostos que isso geraria.

Benefício ambiental

Esses incentivos também teriam impactos positivos para o ambiente, aponta o Greenpeace. Se mais pessoas gerassem sua própria energia usando os raios solares, reduziriam o consumo de energia fornecida pelo governo, boa parte vinda das usinas térmicas.
Com isso, diz o estudo, toneladas de gases de efeito estufa deixariam de ser despejadas na atmosfera.
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Sol produz gelo na Amazônia: energia solar é usada para conservar alimentos12 fotos

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8.out.2015 - Francisco da Silva Vale, 61, posa com bloco de gelo produzido com a energia gerada por painéis solares instalados em Vila Nova do Amana, em uma reserva sustentável no Estado do Amazonas. Os painéis foram instalados dentro do projeto Gelo solar, do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamiraua em conjunto com pesquisadores da USP (Universidade de São Paulo). Com a maior geração de energia, a comunidade passou a produzir 90 quilos de gelo diariamente para a conservação de alimentos, bombear água para as casas e garantir a iluminação para o campo de futebolVEJA MAIS >Imagem: Bruno Kelly/Reuters


domingo, 1 de maio de 2016

PREÇO DO GÁS NATURAL BAIXA 6,1% ... valor baixa para as famílias no mercado regulado.

Preço do gás natural desce 6,1% Valor baixa para as famílias no mercado regulado. Por Lusa O preço do gás natural para as famílias desce 6,1% a partir deste domingo no mercado regulado e os consumidores que estão no liberalizado também devem beneficiar desta redução do custo da energia nos mercados internacionais. A par da descida de 6,1% para os consumidores domésticos (com consumos abaixo dos 10.000 metros cúbicos), os preços do gás natural baixam 7,5% para os consumidores empresariais (baixa tensão acima dos 10.000 metros cúbicos) e 10,2% para os consumidores industriais (média tensão). 



Esta primeira descida dos preços aplica-se de imediato aos consumidores que ainda não migraram para o mercado livre, a que é aplicada a tarifa transitória, definida pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE); enquanto no liberalizado, a decisão de fazer este ajustamento fica na mão do fornecedor de gás natural. Caso não aconteça, os consumidores podem sempre pedir a revisão das condições contratuais ou mudar de fornecedor de gás natural. Já na segunda descida do preço do gás natural, a partir de 1 de julho (e em vigor até 30 de junho de 2017), os preços descem para todos os consumidores de gás natural (cerca de 1,4 milhões), devido à redução das tarifas de acesso às redes determinada pela ERSE. As descidas serão de 13,3% para os consumidores domésticos, 14,6% para os empresariais e 20,2% para os consumidores industriais. As tarifas de acesso às redes são aplicadas diretamente aos comercializadores que as transmitem aos consumidores finais nas faturas de fornecimento, pelo que esta redução se reflete na fatura de todos os consumidores de gás natural que estejam no mercado regulado ou no mercado liberalizado. No global, a partir de julho, a descida acumulada será de 18,5% para os consumidores domésticos, 21,1% para os consumidores empresariais e 28,4% para os consumidores industriais. 

Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/cm_ao_minuto/detalhe/preco_do_gas_natural_desce_61_a_partir_de_hoje_para_as_familias.html

terça-feira, 26 de abril de 2016

ENERGIA SIMPLES: vencedora do leilão da DECO










"(...) Os consumidores dos distritos de Aveiro, Braga, Bragança, Coimbra, Porto, Viana do Castelo e Vila Real poderão optar pela Energia Simples. Nestas áreas geográficas, este operador oferece uma poupança que pode chegar aos € 167 anuais. Contudo, é nas potências contratadas superiores a 3,45kVA que a poupança é maior: em média, cerca de € 42, na tarifa simples, e € 39, na bi-horária.

Para os condomínios, uma das novidades deste leilão, repetem-se os vencedores: Goldenergy, no Continente, e Energia Simples, nas regiões do Norte e Centro acima referidas. As poupanças médias anuais, para quem está no mercado regulado, oscilam entre € 64 e € 82, na tarifa simples, e entre € 13 e € 81, na bi-horária.(...)"

(in, http://www.deco.proteste.pt/casa/eletricidade-gas/noticia-flash/leilao-de-energia-conheca-as-propostas-vencedoras)

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Painéis solares fotovoltaicos que geram energia com a chuva (in, http://www.portal-energia.com/paineis-solares-fotovoltaicos-geram-energia-chuva/)

paineis-solares-fotovoltaicos-chuva
Um novo tipo de células solares fotovotaicas desenvolvidas por uma equipa de cientistas em Qingdao na China pode ter mudado o modo como usamos os painéis solares, e isso pode acontecer num futuro bem mais próximo do que o que se pensa.
Os painéis solares fotovoltaicos permitem a produção de energia elétrica através da energia solar e desta forma pode-se tornar por exemplo uma habitação autónoma e isolada da rede elétrica tradicional. Mas esta tecnologia sempre teve a grande desvantagem de os painéis solares apenas produzirem energia quando existem boas condições climatéricas.
Num dia chuvoso e ventoso não era até hoje possível obter um bom rendimento do painel fotovoltaico, sendo que nestas alturas era necessário recorrer a sistemas de armazenamento de energia.
Enquanto ao longo destes últimos anos as empresas e engenheiros andaram a melhorar a eficiência dos painéis solares e as capacidades de armazenamento nunca pensaram em como produzir energia com estes painéis em situações climatéricas adversas.
Os cientistas chineses conseguiram dar a volta a essa situação, produzir energia a partir das gotas da chuva.
Pode parecer um contra senso, porque chuva faz lembrar nuvens que tapam o sol, e sem sol as foto células, supostamente, não produzem energia. Mas esta nova tecnologia vem revolucionar o mercado de painéis solares e fazer com que a chuva que cai nas placas possa gerar energia elétrica.
Estes novos painéis irão produzir energia quer com os raios solares, quer com a chuva em pleno inverno.
Estes painéis solares estão a ser desenvolvidos em Qingdao na China. Ao contrário da maioria das células solares já existentes no mercado, estas têm uma particularidade: são fabricadas apenas com uma única folha de grafeno. A parte inteligente é que a água da chuva não é pura, pois contém outros compostos como o amónio, cálcio e sódio, que se tornam em iões quando estão numa solução.
Quando esta água se deposita na camada de grafeno, cria aquilo a que é chamado de “pseudocondensador” (pontos de carga em desequilíbrio em que os eletrões são enviados de um lado para o outro). A carga em desequilíbrio é basicamente apenas uma diferença de potencial, o que significa que os investigadores podem utilizar o processo para capturar energia.
Membrana da folha de grafeno
Membrana da folha de grafeno
No entanto nem tudo está bem ainda…
Este painel solar possui apenas uma eficiência de 6,5% em boas condições solares, valor muito reduzido quando comparado a outras tecnologias de painéis solares que rondam os 20% de eficiência.
Temos por exemplo o fabricante Panasonic que afirma que desenvolveu o painel solar fotovoltaico mais eficiente de sempre com uma conversão total de 22.5% da luz solar.
Quando a energia elétrica é produzida pelas gotas de chuva, o sistema apenas consegue gerar tensão elétrica que ronda valores de microvolts.
Contudo não se deve menosprezar esta ótima ideia, esperemos é que seja aperfeiçoada de modo a ser mais promissora num futuro próximo.

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Eletricidade: Consumidores em mercado são já 4,42 milhões com mudanças dentro do mercado a intensificarem-se

in,http://www.erse.pt/pt/imprensa/noticias/2016/Paginas/eletricidademl042016.aspx

06 Abril 2016

O mercado livre de eletricidade alcançou um número acumulado de cerca de 4,42 milhões clientes em janeiro, com um crescimento líquido de mais de 41 mil clientes face a dezembro de 2015, o que representa um crescimento 18% face ao mês homólogo.
Há, no entanto, a destacar que número de clientes que deixa a carteira do comercializador de último recurso para integrar uma carteira de comercializador em mercado é já inferior ao número de consumidores que troca de comercializador já em regime de mercado, que foi em janeiro superior a 43 mil, consolidando-se assim a tendência crescente de mudanças de comercializador no quadro do mercado livre.
Em termos de consumo, registou-se um decréscimo de 48 GW face a dezembro para 39 687 GW, o que representa uma redução de 0,1% face ao mês anterior, mas um crescimento de cerca de 5% face ao homólogo.
O consumo no mercado livre representa perto de 90% do consumo total registado em Portugal continental.
Também em termos de consumo, deve destacar-se o facto da intensidade de mudança dentro do mercado livre ser cerca de 11 vezes superior ao consumo que transita entre o comercializador de último recurso e o mercado.

A quase totalidade dos grandes consumidores está já no mercado livre, enquanto a percentagem de domésticos continua a aumentar, representando em janeiro 76% do consumo total do segmento, face aos 67% registados no mês homólogo de 2015.
No global, a carteira de clientes ainda fornecidos no mercado regulado ascendia em janeiro a  1,687 mil clientes face aos mais de 6 milhões de clientes existentes no país.

Em termos de quotas de mercado, a EDP Comercial manteve a sua posição como principal operador no mercado livre, tendo ganho 1,4 pontos percentuais em termos de quota de consumo para os 44,3% e 0,1 pontos percentuais na quota de clientes para 85,0%
Contudo, nos dois segmentos de maiores consumos unitários por cliente, a Endesa continua a liderar o segmento de clientes industriais, com uma quota de 28%, e a Iberdrola a liderar o segmento dos grandes consumidores, com uma quota de 27%.
Para saber mais consulte Mercado Liberalizado – Situação a janeiro de 2016


quinta-feira, 31 de março de 2016

O que esperar de um projeto de eficiência energética?

O artigo tem por referência a realidade no Brasil, mas a Eficiência Energética não tem fronteiras. Merece ser lido!

http://www.pratil.com.br/blog/2016/03/o-que-esperar-de-um-projeto-de-eficiencia-energetica/


o que esperar de um projeto de eficiencia energética
Da geração de energia ao seu consumo final, a Eficiência Energética significa a busca por melhoria constante na utilização dos insumos energéticos. Para o consumidor final, isto significa a utilização racional e inteligente da energia, implicando na diminuição do valor das contas. Assim é possível usar a energia de forma adequada e consciente, sem que haja perda na qualidade dos processos ou no conforto das pessoas.
De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (Abesco), o Brasil perde em ineficiência energética o equivalente a uma usina Belo Monte por ano (4.600 MW médios). O volume seria suficiente para abastecer 40% do consumo residencial de todo o País. Investir em Eficiência Energética reduz custos e polui menos, criando uma economia mais competitiva, pois usa menos energia para atingir um mesmo resultado ou mesmo superá-lo.
Investimento que gera retorno
A Prátil elabora projetos de Eficiência Energética para Iluminação, Climatização e Motores.
Nossa expertise contempla analisar vigorosamente hábitos de uso dos equipamentos que consomem energia, com a finalidade de implementar oportunidades de otimização no custo de energia elétrica.
Atuamos no gerenciamento, na implantação, na medição e na aferição das metas de consumo pré-definidas.
Colégio Master em Fortaleza - CE
Colégio Master em Fortaleza – CE
Recentemente, a Prátil foi responsável pelos projetos de Eficiência Energética nas sedes do Colégio Master em Fortaleza (unidades Bezerra e Sul). Como resultado, a instituição passou aeconomizar 47,2% no consumo de iluminação em suas contas de energia.
O projeto consistiu no levantamento do acervo de lâmpadas, estudos técnicos para instalação das lâmpadas de LED nos locais mais adequados, além da aquisição e substituição de mais de 1.500 lâmpadas.  A direção do Master aprovou as ações da Prátil e contratou o serviço também para sua unidade em Natal (RN).
Alunos do Colégio Master, unidade Bezerra, assistindo aula em sala com iluminação eficiente
Alunos do Colégio Master, unidade Bezerra, assistindo aula em sala com iluminação eficiente
Conte com a Prátil para tornar sua empresa mais eficiente! Entre em contato conosco através do telefone 0800 024 3236 ou através do nosso site.

quarta-feira, 30 de março de 2016

Preço das Baterias Poderá Ficar 70% Mais Baixo!

Com esta redução prevê-se o aumento da competitividade das energias renováveis, principalmente das energias solar e térmica.

(http://futursolutions.pt/info/noticias/158-baterias-menos-70)
bateries

A informação é nos dada pelo Conselho Mundial de Energia (World Energy Council) pelo seu relatório Fontes Globais de Energia (World Energy Resources – E-storage: Shifting from cost to value wind and solar applications).
É já vastamente reconhecido que um dos maiores obstáculos à afirmação das energias renováveis, advém das suas características de produção intermitente (a energia solar só é captada durante o dia, a energia eólica apenas quando há vento, etc.), até ao momento adicionar baterias aos sistemas, a não ser em situações pontuais, não tem sido equacionado devido aos preços muito elevados que tornam inviável essa solução.
Neste momento, devido às percas dos sistemas por serem muito grandes e de ser muita a distância entre o local que se produz a energia e o local de consumo, e pela necessidade de fornecer energia nos momentos de pico de consumo, a capacidade de produção tem de ser muito maior que o consumo médio. O armazenamento poderia acabar com esse problema pois as energias de fontes renováveis têm a possibilidade de produzir e consumir no mesmo local.
Agora, segundo informa o relatório do referido organismo, os custos dos sistemas de armazenamento elétrico poderão baixar cerca de 70% até 2030.
Esta redução lavará ao aumento da competitividade das energias renováveis, sendo previsível que as mais beneficiadas sejam as fontes de energia solar e eólica. Com a maior disponibilidade para a energia verde, esta pode ir substituindo as energias fosseis e assim aumentar a qualidade do ambiente, podendo ser a chave para um futuro mais sustentável.
Leia o relatório oficial do Conselho Mundial de Energia aqui.
Mas não espere até as baterias terem um preço mais competitivo, instale um sistema de autoconsumo, comece já a poupar e adapte depois as baterias. Para saber mais acerca do autoconsumo, contacte-nos!
http://futursolutions.pt/info/noticias/158-baterias-menos-70

sexta-feira, 18 de março de 2016

Manual e Guia Técnico de Energia Solar Fotovoltaica – Tecnologias, Projecto e Instalação

curso-energia-solar

CURSO ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA

Manual e guia técnico de Energia Solar – Tecnologias, projeto e instalação

O presente documento “Energia Fotovoltaica – Manual e Guia Tecnico sobre tecnologias, projecto e  instalação”, surge no contexto de um projecto Europeu, no âmbito de uma candidatura apoiada pelo programa Comunitário ALTENER.
O trabalho realizado pela maior parte dos parceiros deste projecto, em representação de cinco países da União Europeia, consistiu na tradução de textos originais e respectivas adaptações no contexto da realidade de cada um dos países em causa.
O Instituto Superior Técnico, através do seu Departamento de Engenharia Mecânica, foi o representante de Portugal no presente projecto, tendo sido da sua inteira responsabilidade todo o processo de coordenação técnica, edição e distribuição das respectivas versões Portuguesas.
O guia técnico que respeita à área da intervenção da energia fotovoltaica (PV), constitui o objecto de trabalho das páginas que se seguem.
A elaboração do presente documento partiu de uma base de trabalho desenvolvida na Alemanha, no contexto de um país que nos últimos anos tem vindo a destacar-se na presente área tecnológica.
A Alemanha, para além de um estádio bastante evoluído em termos de investigação e desenvolvimento da tecnologia dos painéis fotovoltaicos e de equipamentos complementares no presente tipo de sistemas (inversores …), apresenta hoje um sector industrial consolidado na área de produção de equipamento.
A Alemanha tem sido também autora de um conjunto de iniciativas institucionais nas áreas da certificação e de estratégias de incentivos, que têm merecido um reconhecimento ao nível Mundial.
Em termos de obra executada, este País tem demonstrado uma fortíssima capacidade de realização, apresentando uma área superior a 25% do valor da área total de sistemas PV actualmente em funcionamento em todo o Mundo.
Neste contexto, o trabalho que se segue apoiou-se de forma acentuada nos bons exemplos implementados no terreno por parte da Alemanha, tendo-se por objectivo não só fornecer um conjunto de instrumentos de apoio para os interessados na área de intervenção da energia fotovoltaica, desde projectistas até aos potenciais investidores, mas também chamar a atenção junto dos centros de decisão políticos e empresariais, de um potencial não explorado num País onde abunda o Sol.
Tendo por objectivo fazer um enquadramento do interesse desta tecnologia para Portugal, incluindo o seu contexto Europeu e Mundial, bem como apresentar algum do trabalho já desenvolvido por parte dos Centros de Decisão do Poder Central deste País com vista à desejada promoção da tecnologia fotovoltaica, apresentam-se de seguida algumas referências sobre Directivas e Protocolos estabelecidos ao nível da União Europeia, e Programas, Decretos Lei e Diplomas já elaborados e apresentados de forma oficial por parte do Governo Português.
Mais em http://www.portal-energia.com/manual-e-guia-tecnico-de-energia-solar-fotovoltaica-tecnologias-projecto-e-instalacao/

quinta-feira, 17 de março de 2016

ENERGIA A PARTIR DAS SUAS JANELAS (in, Futursolutions)

celulas transparentes

Parece incrível mas pode vir a ser possível e muito em breve. É que uma equipa de uma universidade do Michigan, Estados Unidos, criou com sucesso um painel solar verdadeiramente transparente, uma inovação que poderá revolucionar a forma como se obtém a energia solar, onde cada janela é uma potencial fonte de energia. Imagine as possibilidades de ter, por exemplo, edifícios inteiros a produzir energia sem que para isso se coloque em causa a estética tradicional.
Já há algum tempo que se tentava colher a energia solar a partir de células fotovoltaicas transparentes, que permitisse adaptar a janelas sem que a iluminação e a visibilidade das habitações fosse significativamente afetada, no entanto, apesar de já se terem dado passos nesse sentido, as transparências anteriores eram bastante limitadas, sendo essa transparência apenas parcial e, normalmente, um pouco matizada.
A transparência total num instrumento de criação de eletricidade a partir da absorção da energia solar, é virtualmente impossível, isto porque esta energia é gerada por via da conversão dos fotões para eletrões, algo que não aconteceria num ambiente totalmente transparente, onde os fotões atravessariam totalmente o material sem que se desse a captura necessária à conversão.
Por essa razão não se pode esperar que um artigo desta natureza consiga ser muito eficiente, em versões anteriores as células solares semitransparentes conseguiram uma eficiência a rondar os 7%, nos últimos testes o protótipo atingiu apenas 1% mas os investigadores acreditam que se consigam atingir os 5%.
Pode parecer pouco, mas se tivermos em comparação a eficiência atual dos painéis fotovoltaicos (a rondar os 15% - 20% embora alguns já consigam ultrapassar esses valores) e as possibilidades, esta é uma enorme evolução com vista a um aproveitamento de superfícies desaproveitadas e que passam a servir de fontes perfeitas de energia, sem se colocar em causa a estética tradicional dos edifícios.
Enquanto não chegam estas células Fotovoltaicas transparentes, opte pelas soluções tradicionais.Contacte-nos!
http://futursolutions.pt/info/noticias/156-energia-das-janelas